Há homens que mexem com a alma, há homens que bolem com o corpo e há os que, valha-me Deus, brincam com a imaginação. De nenhum deles quero fraternidade, porque fraternos não são meus desejos. Desses que invadem a alma, há os personagens dos livros que, meio íncubos, vêm baralhar os sonhos. Não valem. Aqui só os que têm base material. Os que poderiam fazer a carne tremer em expectativa. Os que têm mãos pra me desvendar sem mapa. Não poderiam ser irmãos, porque os vejo e me falta o ar, já pensou morrer sufocada?

Came, Marcello - na dúvida se é o queixo, o sotaque ou o jeito de olhar. A vida me seria doce se eu o provasse. Hipnótico. O sim é que eu não diria não.
Bogart - além do óbvio plus que seria ser cunhada do Manuel, Bogart é cama, mesa e banho. Tudo, tudo me agrada. O ar blasé. Canalha, rodrigueanamente canalha. Mas que jeito de tocar uma mulher! Sempre, sempre tenho vontade de recostar-me em seu peito e suspirar.
Chico Buarque de Hollanda - não, não é pelos seus olhos, qualquer que seja a cor deles. Ou não é só. Não é pelo jeito tímido e meio desconfiado. Não apenas. Não é pela escrita dizer sempre e precisamente o que deveria ser dito ou cantado. Não somente. É porque eu poderia me perder nos olhos, no jeito, nas palavras.
Totti - representando todos os homens que permeiam meus esportivos anseios e colocando lenha nos estereótipos. Mulher não gosta de futebol? Eu gosto. E gosto muito, muito, dos que tem poesia no corpo.
Nino Belvedere - é o jeito que ele olha pra Norma. Como se, como se, como se...não sei dizer. Só sei que a inveja me rói. Eu quero, anseio, ardo por um olhar assim. Eu acho sexy um amor da vida toda.

São sete. Ah, sete é o número do infinito?
16 comentários:
Luciana, adorei! Que fantásticos, o texto inicial, as sete maravilhas seleccionada e os motivos de cada escolha – se bem que qualquer um deles dispensasse qualquer explicação….
Durante a tarde, enquanto trabalhava, fui pensando na minha. Ainda está um caos, mas é, há-de ser, diferente ... lembrei-me do Chico Buarque. E também do Sidney Poitier, se bem que por estes lados, o Denzel Washingrton esteja bem mais cotado … :)
Ai, Joana, nem fale do DW, sinto-me quase má a tratá-lo como um objeto de meu deleite (só no pensamento, claro). Mas não nego minha preferência pelos clássicos, sou uma tola saudosista...
Oito é o número do infinito.
Falto lá eu, está visto!
Benedito
Como pude esquecer? Falta gravíssima, logo repararei com um post exclusivo, lhe agrada? é reparação suficiente?
Ah, esses homens! ai...ai...
o mundo é bom muitas vezes, sister.
O mundo é bom, sister, não sei se nós somos...
O mundo é bom? Nem sei!
Mas que estes homens são... ah, não tenho dúvidas!!!
Adorei a lista e acho que sobrou italianada.... porque será?!
Embora adorando e respeitando os escolhidos e os motivos, me lista só teria dois da sua: Chico e Marlon.
Ai, ai, ai...
Hertenha, aguardo sua lista lá nos Estrangeiros, vá tratando de providenciar...
Adorei a marcação do post: "chupando drops de anis". :)
kkkkkkkkkkk Amei!
Vou já copiar tua idéia, posso, posso? deixa, deixa!
amei mesmo, mt brilhante.
Claro que, nossos tipos não são exatamente iguais né. mas deixa pra lá, o que vale é a intenção.
O que vale é o gosto do sonho... kkk
Cara Dona Mila, se a debora quer (kerr, rsrs) que o gregory peque (peck) quem sou eu pra dizer que não?
Gabi, a idéia nem é minhas mas não só deixo como exijo que trate de fazer sua lista agora mesmo..
Você fez uma otima seleçao do que há de melhor e definil bem cada um..
bjs
Insana
Obrigada, Insana, mas é tão fácil elogiá-los,rsrs
Gostei um tanto de suas duas listas e particularmente dessa segunda.Bem lembrado o Marcello :o)
Turmalina, obrigada pela visita e gentis palavras. Não preciso lembrar o Marcello, eu nunca o esqueço, rsr
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